O olhar da mente, eternidade da morte. O olhar da mente traduz a insensibilidade de ser, na sensibilidade do ser. O ar produz realidades sem o respirar. Respirar é o infinito da fala. Nada é comunicável sem o infinito. O olhar da mente é visível no amor, na morte: é da morte. Para nascer do olhar da mente, o nascer se faz morrer. O corpo morre, deixando-me ser morta no olhar da mente. Não há um olhar para o ser. Ser pelo ser é o olhar faltante, é o ser. O ser escuta o olhar, começo do fim do olhar, atrai mortes irreais. Um pedaço do olhar ainda é real na vivência perdida em almas. Olhar por trás do olhar é não morrer. Há lembranças do olhar que são almas no olhar. A aflição é uma lembrança no olhar.
O olhar da mente |