A consciência aparece para si como imagem-lembrança desta imagem, sem precisar do nada para ser o que é. A vida é a moldura da morte. O sonho é um ideal que a imagem-lembrança não tem. Ter é ser ausente das coisas e plena de si. Vou dormir como se não houvesse sonhos. Eu sou meu sonho. O sonho é a verdade da vida, do amor. Morrer é ter duas almas. Morrer é existir algo além do silêncio e da dor. A dor é o silêncio interno, a alegria é o silêncio externo do mundo, do céu, das estrelas. Dar um fim à poesia é não ter alma, não ter lembrança, essência.
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