Internalizar a alma para ter dificuldade de amar, devastar a morte com meu amor. A vida não tem o amor da morte. O infinito não tem vida, não tem Deus. É apenas o fim do vazio, é a sonolência do nada no despertar da alma. Despertar é ausência absoluta que nega o nada, possuindo-o. O mundo deixa a alma leve, sem despertar, sem ausência, sem sono, apenas o torpor de existir. Alma sem amor é a reconciliação do nada com a vida, é a alma pura de tristeza. A alegria não necessita de alma e é amor. O amor se reduz ao ser. Sem alma, a vida é livre, infinita, mas a alma não é o fim da vida, é o não ser da vida. O não ser da vida é mais que a vida, mas não evolui. A lucidez, na tristeza, é a loucura na morte. Apenas a morte domina a loucura de ser feliz. É melhor do que a lucidez. A lucidez é o intocável da alma. Toco-a em meus sonhos. Ao tocá-la, desapareço em alma, resistindo à alma. Desapareço para aparecer.