Amo a generosidade do meu corpo, como se fosse meu corpo em mim, é apenas o adeus infinito das almas, entrelaçando-se em morrer. Confundindo-se, sem confundir o céu com o mar, a vida com a morte, o desprezo com o amor, a presença com a ausência. Vou apagar as estrelas para eu ser única para o céu, reinventar-me de sol. Oceano, venha como céu, ocultar-me das tuas ondas, banhar-me de alegria na alma que não se escondeu de ti: misturam-se. O mar é pequeno na imensidão do meu ser, da poesia, do que ficou em nós. Retornar a uma lembrança é não ser uma lembrança: é ser um ser!
A generosidade do amor |