As minhas mãos são o outro em mim. O universo da palavra é meu corpo. Um corpo de faltas de ausência da ausência. Fica ausência, a esperar tua alma: talvez, encontre nós. Nós existe sem mim. Amar a alma para perdê-la no voo das borboletas. A alma não sangra, vive, eu apenas sangro. Minhas mãos ferem o partir da alma, mantém a alma no não perder as minhas mãos para a poesia, é a minha vida ou minha morte. A firmeza de morrer é o impacto da vida. Percebo a luz na perda de mim. A alma vive o nada em mim. Silêncio: faz renascer a alma, para ela não morrer: é amor. Escondo o véu da minha tristeza: assim não sofro em não ver tristezas minhas. Deixo o véu para a tristeza, parece ser uma eternidade, no limite do sofrer. Serei a eternidade da vida? Serei o que falta na eternidade? Sofro pela eternidade da minha alma. Nada é eterno sem amor. Morre ausência: torna-se eu. E tua morte será absolvida, do depois sem ausências. A ausência é fina, se rasga na alma: a alma fica vazia. Os abraços da ausência da vida contra a frieza da presença da vida. Meus sonhos nascem de mim. De mim, os meus sonhos terão apenas a minha morte.
O universo da palavra |