Não há consciência na consciência. A consciência é a morte. A realidade é o amor que sinto. Transmito com meu ser, a realidade que falta na realidade, por isso, é real: na vida que lhe falta. A realidade penetra na ausência da vida: não é mais realidade. A lembrança é realidade eterna e o fim do acontecer. Nada lembra do acontecer: nem ele mesmo se lembra dele, mas acontece como se soubesse de si. O acontecer é a ausência do nada no acontecer. O ser é o acontecer do real sem realidade. Mesmo a vida se entregando a mim. Nada acontece comigo. Lembro-me do nada acontecer como sendo a alma. A alma da vida perdida é esse acontecer.
Individualidade |