Vou deixar minha alma, ela nada pode me oferecer além de sofrer. Deixo minha alma pela paz, que transborda em ausências felizes. A alegria cessa numa alegria maior ainda: a de Deus. Assim, percebo que minha alegria era um pedaço de Deus apenas. Quando nasceu, Deus estava morto; quando morreu por nós, Deus se sentiu vivo. O esquecer fere sem alma. Sem a alma, sente a presença da alma no esquecer absoluto. Nesse esquecer absoluto, lembro-me vagamente do nada, que era a minha vida, que não foi triste, foi ilusão. Apenas a ilusão sente falta do nada. Mas e se o nada for ilusão? Deixa para lá. Eu ainda tenho o hoje para viver.
Amar é dar paz para a vida |
