O surgir da vida me parece uma despedida. O bom se torna ruim. A morte não é um pensamento, é a pele que me rasga. Sentir e amor é diferente de permanecer. A permanência é um pensamento eterno de impermanência que supera a permanência. A permanência é o silêncio interior. A consciência é minha vida. O céu é a consciência de Deus. A alma é exterior a mim, dentro de mim, apenas tristeza. O interior não é a dor da tristeza o silêncio, é o ar voltando à realidade de viver. Nada é tão só como a solidão. Amar só não se vive só. A solidão é a natureza do ser. É a minha essência que não se essencia como o nada. A falta fala eternamente sobre o nada. O fim não se satisfaz no ser. O ser se satisfaz no fim. Por mais que eu diga não, o fim está dentro de mim.
Pele revestida de dor, de mim |