A consciência me faz não ser, a eternidade é a única consciência que tenho. Às vezes, é preciso parar de viver, para sentir o amor. Absorver a eternidade sem amor não causa amor. O amor é o fim da eternidade. Tristeza, sua morte é a minha morte. Deixei a alma entrar na alma como vestígios da minha alegria. O silêncio da alma perturba o silêncio da vida. Há almas que não têm silêncio, têm mortes. A eternidade é o único silêncio em mim, aceitável na dor. Não posso fazer da liberdade uma alegria. Nada falta à falta, por ser um olhar distante do mundo. Esse olhar é o mundo. Que fim o mundo teria pelo olhar? Não deixo o olhar ser o meu fim, prefiro ser o fim do meu olhar.