Viver é solidão. O amor cresce no que diminui em mim, sempre só, como a morte que se espalha. A falta de solidão é como conseguir pensar no sentir. Nada foi esquecido em não pensar. O mundo do pensar é a subjetividade do nada, onde o ser se exclui do seu pensar, do seu amor, para ser o mundo. O amor se explica no que vivencio, mesmo que não seja viver. Sofro primeiro para depois ser eu. Eu, onde o sofrer não alcança, pela ausência ao amanhecer. Eu vivi tua ausência na minha, como o único amanhecer que não me faz sofrer. Há ausências que não se perdem, são um abismo sem fim.