O não existir não existe. A morte é existência, cessa o não existir no não existir. O não existir não desaparece no não existir. O desaparecer no não existir é a morte. A morte desaparece na morte, na luz do adeus. A luz do adeus é o respirar de viver. Respirar sem viver é transcender no nada, e assim esquecer o nada no nada. O nada é fino, não pode rasgar. O infinito é tão fino que é indestrutível. A imagem desaparece no olhar. O sono, ausência de Deus, onde tudo é mar. A vida é a inconsciência do nós como alma.
