Tenho que prestar atenção no meu corpo, no que sinto. O desacreditar é desatenção na alma. Na alma posso ser tudo, menos a alma que eu sonhei ser. Sonho mais que o infinito, que o fim. Fim que determina a ausência na alma. Agarrar a morte, como se ela tomasse a metade da alma e eu conduzisse as estrelas do céu com o olhar dentro do olhar. Estrelas são como nadificar a falta do ver em estrelas. Estrelas brincam de estrelas. Viver sonha com a falta de estrelas, e as estrelas coexistem no amor. Sem amor, tudo evapora, e o que era eu, é apenas pele.
