Blog da Liz de Sá Cavalcante

Ruínas

Desapareça como as ruínas do céu, que são meu coração a bater por mim. O ser não necessita de um ser, e sim de desaparecer. O Sol aparece como encanto eterno e tudo de ruim se torna sonhos. Os sonhos terminam e eu apareço como real neles. Entendo o suprimir como uma absolvição da morte. Não tenho a morte, mas tenho sua essência, e isto é pior que morrer. Vivo o fim e ele fica como algo tão vivo. O sonho antigo do fim é atual, sem morrer. Não desprezo o fim. Isto é vida, é atitude no jamais de ser. É a continuidade do nada no fim da vida, começo do mundo, do amor eterno.