Blog da Liz de Sá Cavalcante

A calma da morte não parece morte

A transcendência não pensa, nem age, deixa o Sol na morte. A natureza divide o Sol pela falta de estrelas. Estrelas no Sol são a vida. Neblinas são o olhar no imaginário. Movimento o olhar sem vida, mas a vida se movimenta no olhar. O desejo é um olhar, não é desejo. É algo que impede a morte de sofrer. O que quero de mim está nas estrelas. O imaginário do corpo é o ser. Ser sem estrelas não é ser. Tudo nas estrelas é sonho. Sonhar é o espaço vazio deixado pela morte, que o sonho se torna morte. Escurece a morte sem estrelas, para eu ver minha morte.