A falta de uma estrela é a falta de tudo. Consciência é saudade do nada no vazio da consciência. O eu transcendente não é um eu, é desfolhar a morte como uma flor. O desabrochar da morte é seu adeus. Um sonho cessa noutro sonho. O sonhar mistura-se com minha morte. A sombra do meu amor sou eu. A sombra do meu amor é minha profundidade sem intensidade – resta apenas uma sombra. A sombra é um grito de socorro de lágrimas. Lágrimas correm pela eternidade do desafogar. Cinzas são eternidade, levam a alma onde quiserem. O estranho na alma é aceitar meu ser nela. O ser do ninguém é a alma. A morte vai saindo de mim em uma despedida de vida.