O silêncio abraça-me no meu não ver. Minha aparência de morte é vista como uma aparência de vida. Tão amada a minha solidão, que não me amo. O desamor torna possível minha aparência sem o possível da aparência. O nada é a aparência da aparência. A aparência é um sonho sem devaneio de existir. A voz é canção da alma em uma vida surda. A existência é só na sua verdade de existir. A intuição é o nada, derrama-se em pensamento. Pensar não é ser. Ser é não pensar, não amar. Minha aparência fica triste quando ela é aparência. O nada me faz ver-me. Ver pelo nada é transcender no teu partir.