A consciência é um rio no mar da inconsciência. Eu sou a consciência do perdido sem instantes. No nada da ilusão, sonhos eternos me fazem viver. Sonhos do nada cessam a ilusão de ser. Esvaziar o nada como o nada é impossível. O possível da morte não torna possível o ser. Ser significa para toda a vida, mas a vida não é toda ser. O ser do nada é o mesmo ser da vida. Deus é Deus de si mesmo. Distribuir vidas inexistentes vai além do amor, do incontrolável desse transcender solitário: isto é puro ser, pura divindade. Vai além do nós, vai além da humanidade, em um único ser. Não vai além de Deus. Incorporo Deus no meu imaginar. Consigo respirar todos; respiro Deus.