Ler forma uma imagem, na qual a palavra desaparece. O nada torna as palavras infinitas na voz do ver. Ver, fim das palavras, por não serem sozinhas. O nada do ver, concretização da poesia na fala do nada. Morrer não deixa a palavra intocada, morta. A palavra se escreve com propriedade sem restrições. A palavra alcança o céu onde não posso alcançar. A voz do ver vê, por mim, meu infinito particular, que me faz falar na voz do ver.