Terminei de morrer, não há mais nada. Meus sonhos morrem comigo, em mortes de ausências, para meu sofrer ser único, raro, não ser vazio. Levo tudo ao morrer, mas tudo está morto no meu corpo, na lembrança. Minhas memórias agora são memórias de morte. Não saí de mim, morri por dentro de mim, que é apenas morte. A morte que morre em si mesma sou eu. Morri, estou sem morte. Pela sombra do sonho, lembro que amei um dia sem o arvoredo da saudade.