O desaparecer do nada é luz na escuridão. A escuridão é o amanhecer interior, um pouco de mim na morte que sou. Multiplicar o nada sem mortes é raro. Sentir é me dividir no que sinto, para o outro existir. Morrer é um dom. É natural viver por viver apenas. Escrever é meu corpo, minha alma, minha poesia. A principal vida sem faltas é a alma no adeus. Adeus, sem o adeus do nada. O nada é uma forma da alma agradecer ser feliz. O nada é o que eu sonhar. O amor não tem essência. A morte é catarse na alma. O desaparecer do nada, é sem catarse, é poder reparar na morte. É subtrair meu ser no nada. Sem me diminuir.