A substância, o Deus da vida é o amor. Minha imagem deu tudo de si sem mim. Vê sem alma, abafando o amor, o amor é alma. A dor me acalma. Minha vida é de tanto amor, não necessita de alma. O céu do meu corpo é meu amor. Amor que é o sempre em mim. Nada alimenta minha alma. Entre tantas almas, escolhi ser eu. Escolhi a lembrança do outro como se fosse o outro. A lembrança foge ao ficar, o nada são lembranças. O nada é imortal. Por isso, a vida é amor: para relembrar a vida feita de lembranças do nada.
