Sou um ser que não sou, na alma, florescer o nada da minha morte. Sem a morte não há essência. O eco da alma da morte é um paliativo para a vida, onde tudo se fala no eco do nada, sem o eco da morte no meu amor. Nada se repete sem morte, a ressoar o silêncio na melodia da vida. A aparência é a falta de ser, dentro do ser é a aparência de ser: a morte. Meu ser não incentiva a aparência. A morte é o ideal do corpo, onde a pele é alma. O sentir é o romper da pele em amor, em ser. A morte é tão frágil, morri por ela. O que é do ser a morte fica para si. Assim, nasce a eternidade.