O suspirar do último instante é a infinitude do sofrer. Nada desanima a alma. O sofrer não desanima, a vida desanima. Não posso amar na dor. Nascer é desarmonia na alma. O céu entreaberto, como ceder ao nada. O fim não é definitivo. A alma é definitiva. A tristeza é divina. Tão divina como o ar que respiro. Sentir invade o ar. Não há ar de amor. Há solidão de amor. Por amor. O sol do sol é o desvanecer sem mim. Se o sol do sol não é o céu, o amor, o ser, seu desaparecer se faz ver. O sol do sol é o mundo a perdoar a vida. Há tanto sol do sol entre a vida e o mundo, que o desaparecer nasce dentro de mim, como presença do meu corpo, sem o nascer apenas o vazio como corpo, do meu corpo, vida da minha vida, morte da minha morte, que seja assim até eu viver de adeus.