O sol são sonhos de esperança. O meu amor vai além da percepção da vida: sou eu! Escuto minha percepção sem vida, sem poesias. Destino é amor. Destino é a tristeza sem um único olhar. Sonhar é falta de amor, escuto meu coração parar, sem a distância de mim. Tocar com o olhar e transcender a alma. O ser não pode ser o amor da vida. A intensidade termina no morrer por morrer. A distância é o nada sem o vazio de lembrar. O vazio não existe, mas preciso mais sentir o vazio. Essa é a conformidade da razão. A alma me vê tão fundo, melhor seria ela não me ver. Ver não é alma. Nada se vê vendo. Ver sabe demais de mim. Ver é o interior da alma. Sinto o ver até absorver a alma na morte. Desapareço na alma e a alma desaparece em mim. Reinvento o céu. O céu não tem o meu abraço. Deixa passar o presente: não estou nele. Estou onde quer que meu amor queira estar. Ele não consegue ficar no agora, ser esse agora, onde me separar da vida, me une à vida. Perder o sentido de vida no sentido de morte é para não faltar sentido em mim. Sonho de esperança é o meu amor por você, mesmo sem você.