Blog da Liz de Sá Cavalcante

Sem o infinito eu sou eu

Compreender não é uma necessidade, sou eu, sem o infinito. O infinito é o corpo da alma. O céu é a compreensão do mundo, do vazio. O mundo é um ser. A vida é algo pior do que a solidão, pois não mata como a solidão. Não me lembro do meu ser, me faz esquecer de mim. O infinito sem corpo é meu ser a afundar no meu corpo. O sonho sem freio é a tempestade da alma. Escondo meu ser numa alegria eterna. Para ser o bem, o bem não se divide, entre o ser e o mundo. O que me faz ser? A morte? O nada? O além?! A presença do ser nele mesmo é o colapso do ser.