O real existe, pois nenhum amor é a vida. Desmoronei, como se eu fosse o real do real. Da vida, surge o pensamento, no desencanto de pensar. Penso, pois não há o que fazer em mim, por eu pensar. O amor é incomunicável na fala muda da consciência, onde a vida não é consciência de nada, nem da consciência. Consciência é tudo que existe apenas para mim; mesmo assim, faz parte dos outros, onde o real esconde o sonho irreal, que resgataria a vida, até ela se tornar amor.