O infinito são dois: o infinito de morte e o de vida. O infinito de ver e o de não ver. A alma é o desespero do sol, que nasce e morrer sem as entranhas do ser. O infinito é a falta de sentimento em cada vida inexistente. Sentir é mundo, é céu, é agonia. O envelhecer é eternidade. A dor do vento é o sol. O refazer do nada é ser pele indizível, que se diz no respirar. O desespero, sem sol, é o meu amor.