É um trauma viver. A alma é pele que não rasga, rasga o meu coração. Sem o silêncio do vento não posso falar. Falar do trauma não é um adeus, é o recomeço vital do nada. A fala das minhas mãos condena o amor ao depois. Fala por dentro do meu corpo, em que minhas mãos podem te tocar, te perder. A alma da morte é a vida. Para a morte não ter alma, é preciso cessar a morte. O intocável se toca com a alma. Não me lembro do intocável. A minha memória é tocar até desaparecer no que estou tocando. Tocar é mais importante do que eu.