Se tirar o nada da consciência, há apenas a consciência sem mim, apenas assim, posso respirar consciência. Posso me destruir no amor. O nada é indestrutível, mais essencial que o sol. Simplificaria ter olhos de nada para não agredir ao céu, de tanta vida. Ver é assumir a alma no não ver de mim. O silêncio do outro penetra na alma, me isola de mim. Sem vontade de falar, amar, ainda sou eu, a viver o meu eu. Tenho em mim todo o universo, não vou chorar para morrer. Necessito da ausência de vida como vida, não como morte.