Blog da Liz de Sá Cavalcante

Desencanto é poesia

Condeno-me a ser feliz, como um desencanto de encanto, tentei acabar com o meu ser: meu fim é a continuação da poesia. A poesia continua apenas no meu fim. A poesia é meu sangue, minha alma, minha vida. A alma é alma de outra alma, mas a vida não é vida de outra vida. Vida é separação das outras vidas. Ficar no ver é desaparecer para mim e aparecer na vida.