Pela morte não há ilusão de luz. Os olhos fecham com indiferença da luz, mas essa indiferença não é escuridão, é uma luz transcendente, vazia por ser vista como luz e não como amor. No amor, a luz não é luz, é promessa de ver. Ver a vida é cessar-me. A luz é o meu amor, onde sentir é impenetrável, sem poder voltar ao amor. Sentir e amor, unidos, é morrer no que foi preenchido por mim. A morte é dual, uma reciprocidade de luzes: se pintam de amor para serem vistas.