Blog da Liz de Sá Cavalcante

A alma exterior e a interior

Os caminhos, o ser, o amor, são diferentes na alma. Ser e nada é amor sem desamor. O amor cuida de mim, como se eu fosse essencial para o amor. A angústia é amor? O que é o fim? Um resto de esperança? O fim no ser é o ser. O amor nunca mais foi ausente: a ausência, a alma, não deixaram. Foi o último voar do amor. Meus fantasmas me corroem, me matam no interior de mim. Preciso do sol, é noite. Me sinto no sol: me sinto no sol para nascer o amor sem mim. Minhas mãos e meu corpo são teus. Morte, mas minha poesia é toda minha. A alma exterior e interior são o fim do meu sonho e o vazio da minha poesia que suplica o seu fim. A poesia não morre, atormenta minha aflição. Esperei a vida pela poesia. Espero a morte no seu fim.