Blog da Liz de Sá Cavalcante

Respiro amor

A alma entra na minha voz para minha voz não ser de alma. Tento ser subjetiva no meu ser, concreta em meu ser, para minha aflição pedir socorro, sem poder sair de mim. Sem aflição, me desespero sem ter a morte. Escuto minha voz ao respirar amor. É tempo de alma, inexplicável. Sonho na inexistência de mim, para ser real. Mais real do que o real é a vida. O passado se esqueceu só na sua sensibilidade ficar. A morte é por onde tenho sensações. Cada sensação tem uma vida, um amor.