Queria que minhas lembranças pensassem em mim, não me deixassem morrer. A poesia está viva em mim, comigo morta. Morta, vou criar ainda mais. Precipício, emoção que torna o amanhecer eterno até o sublime ter alma. O silêncio me faz não sentir na fala o silêncio, é por onde nasce a visão, no meu respirar. Respiro no que posso ver, tocar, é como viver no olhar, no que vejo, que se perderá apenas no que ficou comigo: olhar. Parti, mas o olhar ficou como o que nunca consegui ser: a essência que se faz olhar, como algo nunca visto antes: o meu amor por ti. Não morri, estou amando.