O céu desaparece como a despedida de um adeus. Despedida de um adeus, que recolhe o céu da mágoa humana. Olha para mim, e me sente. As palavras não se entendem. O partir partiu de mim. Os belos momentos, as palavras, as memórias são mortes que têm um sentido, um significado, que poucos têm: o de não desistir. O amor, sem o ser, é eterno, como se tudo fosse escuridão. O ser é luz, não emana no ser. No amor do ser. O ser não se vê como um ser em mim. O ser em mim não é doente: deixa o meu amor no meu respirar: quieto como uma palavra ainda viva por omissão. O céu não se reflete no nada, na vida. A luz intensa apaga o não refletir no céu, para encontrar seus sonhos de céu, de nostalgia, chorar estrelas, regadas de o meu amor. Me sinto ofendida por mim. Assim, meu amor, é névoa. Nada se partiu em mim, deixou de ser. Ninguém procura a vida, ela nos procura. Nos procura como uma sombra sem sombra. O abandono é a realidade da sombra, e é o amanhecer irreal: vigia a sombra sem cautelas para existir. A inexistência é o céu sem morte, sem dor. A dor é a certeza de viver.