Não se pode perder a perda, nem mesmo morrendo se perde as perdas. As palavras amenizam a perda. As perdas me ensinam a viver. Não me importo de morrer nas minhas perdas: é como ser eu de novo, sem renascer em poesias. Mas não há poesia em renascer. Mas em mim a poesia veio unida ao renascer. A falta da poesia é minha falta. Não consigo me enterrar em poesias. Meu ser é o começo de mim, onde a fé suspende o ar.