Seria sempre, pela alma, na alma. A alma é um sentimento pessimista, cruel, pior do que o sentimento de morrer, pois é para sempre assim: inabalável na dor. Morrer corrói a dor, não a mata. Nunca necessitei viver na alma, nesse inseparável nada. Deixei de tornar o nada inseparável, tornei-o comum. Mesmo assim, me senti morrer, nessa separação entre o mim e o nada, o amor nunca será eu em mim, por mim. Triste ver a vida sem alma, meus olhos olhavam para a alma da vida, como se nada restasse no mundo. Por isso, nada me separa da alma.