Blog da Liz de Sá Cavalcante

Amargura

O sonho da alma é a letargia do ser. Alma inexperientes sonham enganos, acertos para a alma, que ri, sonha, como se tudo fosse um engano e ainda faz dos seus sonhos, engano eterno. O silêncio deixa a alma esquecida sem silêncio. Talvez a alma do silêncio cesse a alma em si, para a alma do silêncio se sobressair sem o nada. O amor é tão essencial, por não saber viver. A vida é o nada sem aflição. Sinto a vida em mim, sem meu corpo, minha alma a morte é um processo, um progresso interno. A alma se alimenta de morte. Vê minha ausência, me torna presença de vários sóis, várias vidas, me torna presença de mim. A amargura é a falta de sol na alma. O abismo da alma e do universo são duas almas que não se dão a ausência de tudo, como se a ausência de tudo não houvesse mais nada, além de se dar. Por isso, me dou sei lá a quê. Deus se desprende da vida para ser a vida de todos nós.