O som ensurdece por dentro da alma, me faz ver o que não existe. O sonho é a realidade individual em todos e, ao mesmo tempo, em nenhum. A alma paralisada como um querer divino. A alma conhece o desconhecido: o meu ser. Eu não conheço o desconhecido da alma. De alma em alma, nasce a vida. O tempo me faz esquecer da vida. A culpa não é de quem ama, mas do amor que se fez amar, até a morte da inconsciência florescer na escuridão da alma. Alma é inconsciência. A inconsciência do corpo é o ser. Vivo das lembranças. As lembranças são o olhar do meu olhar, que se afastou de mim na lembrança do olhar: não sou eu a lembrança do olhar. A morte é cessar a verdade na escassez do nada. É o fim.