Perdas são realidades que permanecem necessitam da luz do abismo para eu ser real. Para a realidade, como se fôssemos uma só. A ilusão de estar só é só. O abismo é o fim da solidão, enclausurada mais do que a solidão. O consolo aberto como asas do céu no pensamento. E a luz do abismo se afasta, deixando no lugar a visão do real, que é minha visão, não é o eu vejo dentro de mim. No real, eu existo: dentro de mim não existo. Será o mundo mais importante que meu interior do que minha alma? O que tenho dentro de mim é pouco para mim.