Blog da Liz de Sá Cavalcante

A lembrança de um corpo

Olhos que choram ao ver a alma sem o ver da alma. A alma sabe o tamanho do infinito, que cessa onde começa o nada. O nada é mais do que o infinito: o nada é ver com os próprios olhos. Sofro por não sentir o nada. Vou buscar outro corpo, onde há espaço para ser eu: para ser feliz. Sou feliz quando o corpo vai sem mim. O fim sem o fim é vazio. O fim é a minha plenitude no meu fim.