A vida é quem melhor me conhece, como se a poesia não tivesse ausente numa lágrima. A alma se reinventa sem a vida. A solidão é o único amor que não é vazio. A vida destrói os momentos, pelo deserto do saber. Tudo surge dos momentos não vividos. Apenas o não saber sabe de mim. O amor que sinto é o único saber que tenho. Deixo a alma sair de mim lentamente, para que eu possa sentir minha morte, minha vida, meu amor, aproveitar quem sou, até em morrer, até que eu não exista nem para a morte. Que eu descanse sem vida, sem morte, no teu adeus.