O céu foi embutido em mim, foi encaixado em mim, como um sonho do meu corpo no meu despertar eterno. Sonho acordada no amor que sinto. O sofrer da consciência é o conhecimento. Meu olhar não vê a alma como vê a mim. Falta na alma o meu ser. Alma é imperfeita sem mim. Eu sou perfeita sem a alma, por ser eu. Leio a alma, cegamente, sem a ilusão de olhar. Sonhar acordada, como alma, é feliz. Sem eu acordar a ausência é a mesma. Nada na ausência é o céu. Dormir na presença de Deus também é uma ausência. Mãos tortas escrevem o momento de dor como o nascer da alma. A cegueira é visível no expandir do nada. O olhar é invisível à fala, visível no ser.