Blog da Liz de Sá Cavalcante

A vida é um universo novo

Ao sonhar ser eu me torno eu. Tornar a realidade um aparecer é o fim da vida. A vida é uma prisão: se pode sair dela: por isso, decido morrer. Morrer faz sonhar. Consigo apenas morrer. Meu silêncio de alma é suficiente para a morte, não precisava morrer, mas quis. A alma dança com a vida. Na solidão, sinto teus passos. O espírito é a saudade de viver, sem razão de ser. A alma é trazer a saudade de viver para perto da vida. Regredi nas minhas cinzas, era para ter me enaltecido: como um mundo novo. Quero morrer sem minhas mãos, para eu escrever o meu fim.