Blog da Liz de Sá Cavalcante

A falta do mundo

A falta do mundo sou eu em viver. O conhecer finito é a morte. A morte ensina a viver, sem o mundo. Sem o mundo sou livre para ser eu, numa vida que se abriu para mim: não precisa do mundo para existir: assim, o conhecer finito se torna infinito. A tranquilidade do mar são as suas ondas: oscilações da alma. A vida se adivinha, se faz na alma. A alma é essencial ao mar. O amor é o mar, a vida. Mãos se esquecem a vida, ao escrever. Deixo o céu na vida.