Blog da Liz de Sá Cavalcante

Dissonância na alma (discordância)

Para me transformar em nada, é preciso não saber ser nada. A discordância é o saber eterno. A luz sobe e desce na minha alma: não é como ver, como te ver sem sofrer. Minhas mãos dão vida à vida. A indignação de não perder as minhas mãos para a poesia é a minha vida ou minha morte. A firmeza de morrer é o impacto da vida. Percebo a luz, na perda de mim. A alma vive o nada em mim. A luz são cinzas no nascer do sol. Nasci no fim, como a surdez da presença do vento: é a continuidade do sol.