No acontecer, o prelúdio do nada é o amor. E nada acontece no nada; apenas eu aconteço no nada. Identifico-me com o nada para não ser o nada, mesmo sem ser eu. O que não sou para o nada é a minha existência de ser para o nada. A palavra ser não é o meu ser. É onde o meu eu se encontra, em um vazio perdido, antes dele existir. O vazio não vive: existe. Tudo é interior no vazio, um interior sem vida. O início do pensamento é a profundidade até ficar vazio de si e pleno em mim.