Morri por saber. Morri. Não vou chegar ao destino. Necessito ser eu, para minha morte, como uma vela sempre acessa. Nada transcende na morte. O ser do possível são as entranhas da morte. O ser para si é a morte. Não sei das minhas faltas. Isso é ausência. O depois é a ausência do tempo no que não foi perdido. Há lembranças que se perdem sem perdê-las. O indefinido é a definição da lembrança. O adeus é a vida. A permanência é ausência da ausência. A ausência pertence ao nada, por isso não sou ausente: sou presença da ausência.