O nada me considera como sua alma. A morte é a solução para a alma no ser. O ser nasce morto, livre da ausência de ser. O amor é infinito na lembrança do nada. Esqueço-te na lembrança do nada: o único infinito possível. Nada é possível na solidão na lembrança do nada, mas aí o nada cria a si mesmo. Se eu pudesse criar o nada, seria Deus! Nada preenche o nada. Ele se preenche de si mesmo. A falta de viver torna o nada pleno. De um vazio infinito, percebo no vazio o teu silêncio para eu não morrer, nem ter a paz de morrer.