Blog da Liz de Sá Cavalcante

O desaparecer da morte em mim, na minha amargura

Falta amor no amor. Lembrar de mim é sem alma. A alma apertada dentro de si. Tento ter alma. Atordoada de alma, eu a sinto ficar em mim, como um calvário de dor. O começo e o fim da alma é o espírito. Para mim, a alma não tem um começo e não tem um fim. Apenas a alma não é só. A alma é o movimento do mar, sem ondas, dentro de mim. Quando o mar para, a alma cessa, mas deixa seu amor em mim. O ser nasce da alma, na eternidade de ser só. Ser só é como ter um mundo pra mim. Uma vida em mim.